sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Exterminador do Futuro - A Salvação


Acabo de chegar do cinema. Fui assistir ao novo “Terminator”: Sou fã da franquia desde seu segundo filme. Lembro-me que era criança, tinha meus oito ou nove anos quando assisti, fiquei impressionado com os efeitos. Por anos foi meu filme predileto. Hoje já não penso assim, mas continuo fã da série. Tanto que fui à primeira sessão, logo pela manhã. Estou desacostumando com os blockbusters, o próprio “Wolverine” eu ainda não vi. Quanto ao Exterminador do Futuro – A Salvação, este merece duas resenhas de minha parte, uma apaixonada e outra crítica. Vamos a elas:

Resenha Apaixonada:


Há meses que acompanho o processo de feitura do T4. Fotos caindo na rede, trailers no Youtube, a digitalização de Arnold Schwarzenegger, Christian Bale como John Connor, tudo isso só me deixou mais ansioso. Eu amo esta série e o quarto filme é primoroso para fãs como eu.

A história se passa em 2018. O dia do julgamento aconteceu. A guerra de humanos versus máquinas continua. Os humanos são cada vez menos e as máquinas dominam o planeta. Diante desse cenário temos Connor tentando interromper um plano de extermínio das máquinas, que inclui seu pai, Kyle Reese. Por outro lado temos um exterminador diferente, Marcus Wright, vivido por Sam Worthington. Um exterminador com mente e coração humano.

O filme faz diversas referências aos outros da série. Há a inserção da famosa frase de Arnold: I’l Be Back. Alusões a cenas clássicas, como em T1 quando o exterminador sobe as escadas para pegar Sarah Connor. John Connor utiliza como isca para capturar um motoexterminador um rádio que toca You Could Be Mine da banda Guns’n Roses, música que fazia parte da trilha do segundo filme. O exterminador pisando na cabeça de um esqueleto humano. E é claro, a maior de todas as homenagens, a digitalização de Arnold Schwarzenegger, para que o ator, agora governador do Estado da Califórnia, fizesse uma pontinha na película. Uma pontinha mesmo, a cena é bem curta.

O mais impressionante são os efeitos especiais. Um orçamento de 200 milhões de dólares não poderia fornecer material ruim. Repare na primeira cena, John Connor entra em um helicóptero e dali segue-se apenas uma tomada, sem mudanças de câmera, entre as explosões e a queda do helicóptero. Uma seqüência espetacular, seria impossível tal filmagem, sem o auxílio dos efeitos digitais.

Em suma, para os fãs da série é um deleite, vermos John Connor encontrar seu pai quando este ainda é uma criança, Kyle Reese aprendendo a esconder armas embaixo da manga do casaco. Um sentimento nostálgico toma conta de nós.

Resenha Crítica:

Mas nem tudo são flores no reino encantado de Hollywood. O filme contém aquilo que já havia em T3: mesmice. O que salva nos dois últimos Exterminadores são os efeitos especiais. Nos dois primeiros eles também tinham sua importância, mas não era o que mais chamava a atenção.
A trama dos dois primeiros filmes era interessantíssima. O enredo era sabiamente conduzido. Talvez o abandono de James Cameron à série tenha contribuído para a queda na qualidade. Talvez o tema apocalíptico, com a chegada iminente do futuro, tenha perdido o encanto. Não estamos presenciando um avanço tão veloz da tecnologia como os primeiros filmes da série supunham. Mas mesmo assim, é um bom divertimento, apesar de não lembrar em nada o auge da série.

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