Qual o problema das pessoas com o sexo? Por que existe uma cultura de que não podemos falar tão abertamente de algo que todos fazemos? Porque afinal, todos fomos parte de uma porra. Sim, todos nós estivemos no meio de um cardume de espermatozoides (qual o coletivo de espermatozoides?). A diferença entre nós e uma punheta mal batida é muito pequena.
Daí eu vi esse filme, Shame, do Steve Mcqueen (não aquele Steve Mcqueen, outro Steve Mcqueen) e fiquei pensando, sabem, talvez, se discutíssemos mais abertamente o assunto, gente como o Ronaldinho Gaúcho, por exemplo - sim, o Ronaldinho Gaúcho - não tivesse degringolado tanto em sua profissão. Porque, convenhamos, as descascadas na webcam devem ter uma porção de culpa nisso.
Mas o assunto é sério, vejam só, no filme em questão, o vício do rapaz acarreta em tragédias inimagináveis que envolvem tanto sua vida pessoal quanto profissional.
Você, que está lendo isso, você já perdeu uma madrugada se masturbando ou procurando pornografia na internet? Você já reparou no cameltoe daquela amiga durante uma amigável conversa? Ora, convenhamos, enquanto o sexo for tratado como uma anomalia (reparem, uma anomalia que nos dá a vida), talvez seja melhor que viremos indivíduos assexuados. Assim, quem sabe, seremos os seres puros que alguns apregoam que sejamos. O motivo eu não sei.
Fecho com Nietzsche, que morreu na virada do século. Do XIX para o XX. Ele disse: “Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.”
O sexo, em todas as suas vertentes, é para poucos. Aproveite!
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