terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dissimulados em ação


Tenho acompanhado através da rede o alarde envolvendo a nova edição do Big Brother Brasil. Dentre as peripécias da turma de 2010 (use o filtro...) estão comentários homofóbicos do ex-bbb (hãn?) Marcelo Dourado. O lutador disse, entre outras pégolas (Dicésar Style), que gays são os únicos responsáveis pela disseminação do vírus da AIDS. Para ele, heterossexuais não transmitem o vírus.

Pois bem, defensores do rapaz embarcam num ataque feroz e desmedido contra os gays da casa, comentam que Sérgio declarou ter feito sexo oral num desconhecido numa boate aos 16 anos e que Angélica declarou que faz sexo com as parceiras sem camisinha. Outrora já expulsaram uma guria que, supostamente, fez sexo oral em outro participante do programa. Hipocrisia é o nome do que fazem os que defendem Dourado.

Por que um BBB homofóbico é favorito do público? Bem, penso cá com meus botões que o público usa Dourado como a voz do botequim. A voz do botequim é a mesma voz que há dois meses vazou da boca de Boris Casoy no episódio dos lixeiros. A voz de botequim é aquela voz que faz você xingar os negros quando eles viram as costas.

O favoritismo de Marcelo Dourado prova que grande parte do público do Big Brother Brasil é escória. No tal reality show o que vale é ser ignorante a ponto da audiência se identificar. Taí Kléber Bambam que não me deixa mentir.